O fato, bastante frequente, de que a amizade íntima entre dois jovens de sexo diferente rapidamente desemboque no namoro não representa um problema sério em certos casos, mas noutros sim. Não é preocupante (ao menos em princípio) que a partir de certa idade e de certo nível de maturidade pessoal a amizade se converta inesperadamente em namoro. Mas há um problema importante, pelo contrário, quando não se dão essas duas condições, idade e maturidade: neste caso, estamos diante de um namoro prematuro.
O namoro perde todo o seu sentido quando se transforma num grosseiro ensaio da vida conjugal. Deve-se esclarecer aos jovens que "o namoro é um período em que se promete tudo, mas não se dá tudo. É um período em que a promessa de amor amadurece gradativamente. Se alguém dá tudo ou toma tudo num contexto que não é definitivo, busca algo que supera a condição presente, que é a de os namorados se conhecerem e saberem respeitar-se mutuamente. E sofrerá, mais cedo ou mais tarde, as consequências de ter lesado o amor".